O novo valor, se confirmado em R$1067,00, irá apenas repor a inflação prevista para 2020, que é 2,09% pelo INPC.
Durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma foi estabelecida uma política de valorização do salário mínimo que considerava a inflação e o crescimento no PIB. Contudo, em 2019 a legislação que obrigava o reajuste perdeu efeito e o governo Bolsonaro optou por não criar uma regra substituta.
Desta forma, o reajuste do salário mínimo fica a cargo de avaliação e proposta da equipe econômica do governo, sem compromisso de aumento real. É o segundo ano consecutivo, 2019 e 2020, que o governo federal reajusta o salário mínimo apenas com a inflação e provoca perda de ganhos para as pessoas que dependem desse reajuste.
A proposta também é inferior ao que o próprio governo havia previsto. Em abril, quando enviou o Projeto de Diretrizes Orçamentárias para 2021, o governo tinha proposto um salário mínimo de R$1079,00.
A nova proposta é R$12,00 menor do que já tinha sido indicado.
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